Como sua equipe Resiste a mudança? A evolução ágil é frequentemente vista como um checklist de ferramentas e rituais. Kanban, Scrum, OKRs… tudo perfeito no papel. Mas e quando a teoria encontra a realidade e o seu time parece empurrar a mudança com os pés? O que a maioria chama de “resistência à mudança”, na verdade, é um sinal de que a estratégia precisa ser outra. A cultura de uma empresa é como uma montanha: você não a modifica para escalá-la, você encontra o caminho.
Vamos mergulhar em uma ideia que não é sobre frameworks, mas sobre o intangível que move a evolução ágil. E, de quebra, vamos questionar por que tantos líderes ainda se apegam a uma agilidade que está mais para uma planilha do que para uma cultura transformadora.
Muitas empresas focam em processos, em métricas, em uma estrutura lógica de argumentos que os levam a uma conclusão “inevitável”. Mas se a sua equipe não está a bordo, o raciocínio dedutivo, por mais impecável que seja, não vai te levar a lugar nenhum.
É aqui que entra uma premissa fundamental: a eficiência operacional pode até existir por um tempo, mas ela não perdura sem pessoas motivadas e engajadas. A cultura de uma empresa é como uma montanha que você precisa escalar. Você não a modifica. Você estuda o terreno, encontra o caminho e, se necessário, ziguezagueia. Às vezes, você sobe um pouco e desce outro para poder subir mais adiante.
A interpretação de que as pessoas resistem à mudança é, na maioria das vezes, equivocada. A verdadeira resistência é a falta de sintonia entre a proposta de mudança e o que a cultura valoriza. O caminho não é combater essa cultura, mas sim encontrar as características que são favoráveis e explorá-las positivamente. A cultura ajuda a preservar o que deu certo no passado e é importante que ela seja estável. A nossa tarefa, como líderes, é honrar essa estabilidade enquanto abrimos novas rotas.
A grande sacada é encontrar o “inimigo” para a sua comunidade. Não um concorrente, mas uma ideia ou uma atitude que todos vocês querem combater. O seu inimigo em comum não é o seu time, nem o seu chefe. É a crença de que a agilidade é um processo e não uma filosofia viva. É a falta de contato direto com o cliente que faz a equipe perder o propósito.
Lembre-se: o que é falado no mercado do agilismo, diga o contrário. O “mainstreaming” prega a complexidade; você prega a simplicidade. Eles falam de ferramentas, você fala de pessoas. Eles focam no “como”, você foca no “porquê”. Ao desafiar o status quo, você se torna a pessoa que desconstroi o sistema do seu nicho.
Não se deixe cair na armadilha de que “não dá para o meu nicho”. Uma abordagem de comunicação que parece uma conversa, que é leve, profunda e que não subestima a inteligência do público funciona em qualquer contexto. O seu papel é encontrar as premissas incontestáveis no seu dia a dia, nos corredores da empresa, nas conversas de elevador.
A verdadeira inovação não está em um novo framework, mas em uma nova forma de se conectar com as pessoas. É sobre a coragem de ser anormal e o desejo de não aceitar um resultado medíocre.
Assista ao vídeo e descubra como a eficiência operacional duradoura nasce da motivação e do engajamento.
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