Nos últimos anos, a palavra “agilidade” se tornou onipresente no mundo corporativo. Mas, em meio a certificações e metodologias, promessas de salarios de milhares, perdemos de vista o que realmente importa: resolver problemas de forma eficiente. O que diferencia um time que realmente alcança resultados de um que apenas segue o protocolo? A resposta está em uma mentalidade que valoriza a simplicidade, a curiosidade e a colaboração. A jornada de um especialista em evolução ágil não é sobre aplicar um modelo, mas sobre criar um ambiente onde a eficiência operacional floresce.
O Inimigo Silencioso: A Promessa Vazia
O mercado de agilidade está repleto de promessas mirabolantes, que mais parecem anúncios de assessoria de imprensa do que conversas honestas ou até mesmo escritores de CHATGPT. A verdade é que as pessoas já estão cansadas de abordagens que prometem a perfeição. Elas anseiam por uma comunicação franca, que não subestime a sua inteligência.
O verdadeiro desafio não é encontrar um novo método, mas entender o problema na sua essência. Como disse Blair Warren, as pessoas farão qualquer coisa por aqueles que as ajudam a atirar pedras em seus inimigos. O inimigo aqui não são as metodologias, mas a complexidade, a falta de clareza e a rigidez que impedem o fluxo de trabalho.
A Anatomia da Eficiência: Mais que Métricas e Rótulos
A eficiência operacional está diretamente ligada à capacidade de identificar e resolver problemas. Mas, para isso, é preciso ir além do que está na superfície. A maioria dos profissionais foca em métricas, mas poucos se perguntam “que problema eu quero resolver com isso?”.
Como em um avião, onde cada indicador tem um propósito específico, no ambiente de trabalho, as métricas de Lead Time, Aging e a idade do backlog não são apenas números; são sinais vitais que indicam a saúde do processo. Ignorar esses indicadores é como pilotar um carro sem velocímetro: você está em movimento, mas não sabe o quão perto está de um problema. A eficiência, nesse sentido, é a capacidade de prevenir problemas antes que eles ocorram.
O Moedor de Carne: O Processo como Base
O processo é o verdadeiro “moedor de carne” da organização. A matéria-prima pode ser de primeira, mas se o moedor estiver enferrujado, o resultado final será ruim. As empresas se perdem ao tentar replicar modelos de sucesso sem ajustar o processo interno para o que ele precisa ser. A frase de Peter Drucker de que a cultura come a estratégia no café da manhã é um ponto de partida para a conversa sobre o processo, mas a sua contribuição é que a cultura é o que realmente molda o sucesso, e não o que está escrito na parede.
O “caminho da agilidade” não é um pacote fechado, mas uma abordagem que se adapta, usando a experiência e a humildade para calibrar a dose da mudança. Como um médico, um agente de mudança sabe que a dose errada de um remédio pode ser fatal. É preciso começar com pequenas experimentações, observando a reação do sistema e ajustando o curso.
A Lição do Judô: O Caminho da Resiliência
O segredo para um agente de mudança não é a força, mas a resiliência. Em japonês, a palavra judô significa “Caminho Suave”. Esse conceito se aplica perfeitamente à evolução ágil. Mudar uma cultura é um processo suave, que exige tempo e persistência. Você não pode forçar a mudança, mas sim cultivar a cultura certa para que a estratégia prospere.
A verdadeira oportunidade está disfarçada de problema. Em vez de evitar conflitos, é preciso abraçá-los. O que o mercado vê como um obstáculo, um verdadeiro profissional enxerga como uma chance de crescimento. O bloqueio criativo, por exemplo, não é uma falta de talento, mas uma oportunidade para buscar novas perspectivas. É como um músculo que, ao ser estressado, se fortalece.
O Anormal Vence
Em um mundo de repetição, a autenticidade é o que gera valor. Seja a pessoa que desafia o senso comum, que conta a história do moedor de carne, ou que usa uma analogia do cotidiano para explicar um conceito complexo. As pessoas não se lembram do que é normal, mas do que é diferente e inusitado.
O Caminho da Eficiência não é um destino, mas uma jornada. É a coragem de ser anormal para alcançar resultados fora do comum. E para isso, a única ferramenta que você precisa é um senso de observação aguçado e a humildade para continuar aprendendo.
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